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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Um

"Os sentidos emaranhados pelo sono. Não dá pra considerar ao menos como sonho. Sem roteiro, sem direção. A única sensação era o desejo. Desejo sem rumo, pura necessidade. Necessidade da carne, necessidade do gozo. Aquele lugar entre estar acordado e estar dormindo, um corredor que permite sentir os dois lados. Os estímulos de sua mente e os estímulos do seu corpo do outro. Imagens e lençóis. Memórias sendo alimentadas pelo toque físico em seu corpo. Corpo nu. Cama e homem. Sono e desejo. Inconsciente e conhecimento. Experiências e fantasias nunca realizadas se misturam naquela margem, conduzindo para o único final possível: êxtase."

Não é minha intenção romantizar o ato de se masturbar com este blog. Acho desnecessário envernizar o momento, usar palavras rebuscadas. Punheta, porra, gozo, tesão são muito mais eficientes dentro de um texto - ou conto, que é o que proponho aqui - que tem como objetivo a excitação. Tampouco pretendo reinventar nada. Já não tem o que ser criado ou recriado nessa área, e também não me acho tão bom escritor assim a ponto de me arriscar a tal soberba. Mesmo assim não vou usar de falsa modéstia. Gosto de escrever. Melhor: gosto de usar minha imaginação e contar história. E se acontecer de ser bem contada, melhor.

Pau e órgão, tesão e excitação. As palavras que se encaixem e me ajudem a contar boas estórias e, quem sabe, histórias...

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